Copa e Jesus

Queridos amigos, as preocupações deste momento, voltadas ao grandioso espetáculo esportivo, sensibiliza-nos a não perder nada que acontece nos mais diversos recantos de confraternização. Os pontos de atenção estão sempre voltados para as festividades com os nossos mais caros. Esta corrida desenfreada, com a expectativa de conquista, proporciona uma alegria íntima, firmada nas festas, nos encontros e nos excessos decorrentes...

Entretanto, quantas vezes lembramos-nos do nosso trabalho íntimo? Quantos momentos reservamos para Jesus, que nos dá o respaldo para uma vida digna? Quanto esforço dispensamos nós para ressalvar a desatenção ao mesmo de sempre? Por quantos momentos nos damos conta de que a vida dentro de nós deve ser priorizada em detrimento das passageiras e supérfluas comemorações comerciais?

Não podemos desejar uma mesa farta com muitas escolhas; de ver todos reunidos e fantasiados com as cores da bandeira. Não queremos cair na mesmice de desejar que vosso sonho de conquista prevaleça em detrimento de aprender amar. Priorizar a realização de nossos sonhos, fora da caridade e sem o equilíbrio moral seria como desejar o atraso na caminhada em direção ao Pai.

Nossa verdadeira vitória é individual. É a presença do mestre em nosso coração e mente. Este é o verdadeiro troféu, e ele não tem data. Ele acontece todos os dias quando trazemos o guia da vida maior para a nossa vida.

Neste transe de grande atenção, onde mudamos os nossos hábitos, devemos dar espaço para este ilustre convidado, realizar a guarida da oportunidade de progredir; seguir na caminhada para a realização de nossos planos e crescer na harmonia com a divindade.             F.L.

Serenidade reparadora

Caro amigo, seja consciente de que estamos te ajudando na medida do permitido, se não nutres mais alegrias no teu coração é devido ao teu empenho excessivo em comparar teu entendimento na realidade passageira. És consciente de que a liberdade experimentada no desenlaçe ocorrido no descanso noturno, abre portas para novos vôos; mas estes sempre estarão atrelados aos rumos facultados pelo teu discernimento, conquistado pelo teu espírito, e embalados pelos sentimentos. Quando te vês livre do fardo aprisionador, vem logo a sensação de fim dos compromissos com tua própria manutenção física. É aí que deves atribuir o fogo primordial da serenidade, forrado com a majestade da confiança e fé no nosso mestre maior.

Jesus abre portas; nós temos apenas que tocá-las e querer transpassá-las.

Desejamos que as tuas expectativas sejam sempre alcançadas quando imbuídas de amor e sinceridade no caminho redentor.                                F.L.

Fio da meada

Amigo da Terra, não te preocupe com tantas responsabilidades, tenha em vista que tudo na vida passa e que estás envolvido em um processo de depuração que leva, aparentemente, uma eternidade quando percebido pelo teu tempo. Apesar de duras provas que passas, tem um objetivo a te aguardar, tua vida mareia nesta praia. Sabemos dos esforços para te manter “grudado” no fio da meada da seara do nosso instrutor maior. Mas este esforço nem sempre dá os frutos que desejaríamos que dessem. Estamos em patamares intermediários entre a selvageria e a felicidade duradoura. É por este motivo que nossos sentimentos e pensamentos mesclam-se em tristezas e alegrias. Mantém-te calmo porém, e sereno na medida do possível, experimente o desapego de uma visão mais abrangente de liberdade.

Os compromissos no orbe estão mais relacionados consigo próprio do que com os outros. As dores de uma frustração, nascida da iniciativa de acertar, devem ser encaradas com naturalidade. Isso porque não sois perfeitos. Ainda pecam por ignorância. Entretanto amigo, saiba que as experiências sempre somam quando o coração é bem intencionado, que nas atribulações da vida, mistos de erros e acertos, colhes ainda assim, o néctar tão necessário para aliviares a tão pesada carga de dificuldades.         F. L.

Conhecendo as próprias dificuldades.

Duas são as formas de se ajustar ao caminho do crescimento como ser humano. Uma quase compulsiva e de dor extrema, que decorre após esgotar-se o prazer do egoísmo e outra pelo silencioso contentamento do amor, cultivando atitudes de caridade e gerando aperfeiçoamento íntimo. Tanto uma quanto a outra adernam o homem para o caminho reto.

Neste trajeto devemos aprender a conhecer nossa identidade espiritual. Na tormenta brotam elementos de difícil trato, e são legítimos de nossa existência, detalhes que devem ser lapidados.

Pensar em Jesus nas horas difíceis é uma decisão acertada quando for sincera. Também entendemos a ira vomitada nos momentos de grave tormento. Ainda possuimos uma dualidade de comportamento versus evolução; medeia ainda o crescimento com brutalidade. Tomamos conhecimento destes detritos íntimos que devem ser compreendidos, e, quando estamos em momento de extrema sensibilidade, por vezes somos incapazes de contê-los.

Extravase amigo, mas tenhas sapiência de como fazê-lo. Nunca fira os outros, nem com pensamentos, gestos e/ou palavras.           F. L.