quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A corrente do amor


Percebais a cadeia de dependência que existe entre cada criatura de Deus. Já devem ter compreendido que o fluido da união é o amor; também já entendestes, que o amor reabastece o próprio amor através da caridade. Lembrai-vos incessantemente que, todo movimento desta campanha infinita, inicia-se na vossa mente. É através do vosso pensamento que ingressareis nesta corrente, e dependendo do vosso padrão, fortalecereis ou enfraquecereis a torrente circulante.
A corrente espiritual não está formada por apenas entidades de bons propósitos; ela inicia desde os mais ínfimos recantos atrasados até o mais alto anjo divino. Eis aí, a importância do amor. Este fluido faz o fortalecimento da união de cada elo, e transita livremente entre eles. Cada criatura interfere na passagem deste fluido através da cooperação espontânea. A vossa participação se dá no momento em que é feita a seleção do seu material mental. Os vossos pensamentos, podem romper ou unir esta ligação. Esta união de amor entre os seres deve ser fortalecida a todo momento. Assim compõe a nossa responsabilidade e nosso dever. Portanto, tenhamos o capricho de não desmerecer nossos avanços, façamos esforços para auxiliar o avanço alheio. Dependemos uns dos outros, e não podemos descansar enquanto tivermos a notícia de que um irmãozinho encontra-se em dificuldade.
Jesus, nosso sábio orientador, nos dá o exemplo e apresenta de forma simples o caminho do avanço: “Ame a Deus e ame teu irmão”; deixai o amor circular livremente nesta corrente que nos une desde o primeiro até o último. Vejai a si próprio como um elo que dá passagem ao magnetismo de união; alinhai os pensamentos formando sintonia com o recado de Jesus; “amar o seu irmão”. Quanto ao “amar a si próprio”, isso será uma conseqüência. Tereis tanto bem passando por vossa vida, que ela assim será só amor.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal em todos os dias


Queridos amigos, as preocupações de final de ano são sempre voltadas para as festividades que devemos honrar em nome de nossos relacionamentos pessoais. A expectativa é de não se perder nada daquilo que acontece nos mais diversos recantos de confraternização. Os pontos de atenção estão sempre voltados para as compras e todos os cuidados convergem para a lembrança de nada esquecer para os nossos mais caros. Esta corrida desenfreada, com a famosa música natalina de fundo, refaz todos os anos, uma alegria íntima de propiciar a realização de nossos desejos. As alegrias são firmadas nas festas, nas compras, na ansiedade de dar e receber mais um presente...
Amigos, quantas vezes lembramos-nos do aniversariante? Quantos momentos reservamos para aquele que nos dá o respaldo da vida digna? Quantos esforços dispensamos nós para ressalvar a desatenção ao mesmo de sempre? Por quantos momentos nos damos conta de que a vida dentro de nós deve ser priorizada em detrimento das passageiras e supérfluas comemorações comerciais?

Não poderíamos dizer feliz natal com o desejo de ter à mesa uma farta escolha; de ver todos reunidos com papéis cheios de etiqueta de tal e tal loja. Não queremos cair na mesmice de desejar que vossos sonhos se realizem, porque pensamos que apenas um sonho deve acontecer; o de aprender amar. Priorizar a realização de nossos sonhos, fora da caridade e sem o equilíbrio moral seria como desejar o atraso na caminhada em direção ao Pai.
Nosso natal é individual, é a presença do mestre em nosso coração e mente. Este é o verdadeiro natal, e ele não tem data. Ele acontece todos os dias quando trazemos o guia da vida maior para a nossa vida. Neste transe de grande atenção, em que mudamos os nossos hábitos e damos espaço para este ilustre convidado, se realiza a guarida da oportunidade de progredir; é o marco de início da caminhada para a realização de nossos planos de crescer na harmonia com a divindade.

Que o nosso nascimento seja quando nascer Jesus em nosso coração, hoje e sempre, graças à Deus.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Auto Crítica


Queridos amigos, não vos tortureis com críticas a vós mesmos. Tenhais tolerância para convosco mesmos. Não sois perfeitos e nem deveis vos propor a isso neste atual estado. A caminhada para a perfeição é longa e cheia de espinheiros. Há que serem pacientes e perseverantes.
O trabalho, assim como as virtudes do espírito, deve ser cultivado com muita confiança, fé, dedicação e paciência. Como sabeis, as conquistas devem ser obtidas através dos vossos planos. E os planos nada mais são do que as vontades do vosso coração. Refinais a vossa vontade, procurais desenvolver os vossos planos de acordo com a vontade do mestre Jesus. Vejais o seu exemplo de amor e arquitetais vossa vida de acordo com os seus ensinamentos. Esta é a forma como deveis trabalhar, com amor, amor e paciência.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Exercício do amor


Em vossa caminhada, para todo o esforço há sempre um resultado de retorno. Colhereis o desabrochar da plantinha do amor que cultivam no coração. É um caminho de acertos e sem volta. O esforço, como sempre digo, deve ser contínuo e intenso. Sempre terão tempestades pela frente, mas no momento em que iniciarem o exercício da serenidade, construirão segurança e confiança para andar em linha reta. Também faz parte do leque de recursos, a prática de orar e vigiar; é uma ferramenta essencial para desenvolverdes vossa reforma íntima.
Tenhais sempre fé e confiança em Jesus, Ele vos dá toda a segurança de que necessitais para atravessardes as dificuldades que aparecerem pela frente. Tenhais sempre fé e confiança. Vossos dias serão cada vez melhores quando fordes cada vez melhores para com os outros. Desenvolvendo o amor dentro de vós começareis a por em atividade a caridade.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O véu de nossa percepção


Amigos, sabemos que não é fácil estar aí na carne. Tendes um véu, assim como todas as pessoas têm; este véu vos encobre o panorama e os detalhes de tudo ao vosso redor, seja dos pensamentos ou dos fatos. Entretanto, deveis usar o vosso raciocínio lógico e sabereis optar pelo bom senso. Mormente quando se trata de coisas relacionadas ao sentimento, este véu fica ainda mais espesso e distorce realidade a favor dos vossos sonhos. Então neste caso deveis colocar um filtro e tentar ver as coisas de forma imparcial. Este filtro é a vigilha. Devemos ser sentinelas de nós mesmos. Com a arma do bom senso e da razão, averiguemos a necessidade e a legitimidade de cada episódio que vara nossa existência no campo dos sentimentos.
Porisso caros amigos, sejais sinceros convosco e não vos deixeis levar com tanto entusiasmo quando ainda não conhecem o motivo e o fecho possível do episódio. Sejais cautelosos com as expectativas e confieis em Jesus. Ele é o farol de nossas vidas e poderá vos dar todo o necessário para viverdes em equilíbrio, conforme vossas necessidades e méritos.