quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A caminho do Bem


Percebo a dificuldade de vos libertardes das amarras dos apelos materiais. Também entendo que passastes as vossas vidas até o presente momento com relação estreita para as atividades e paixões terrenas. Portanto, é dificil modificardes a vida de um momento para outro, mas o esforço deverá ser contínuo. A vossa vida deverá caminhar para seguir Jesus. Nós daqui vemos o apostolado como um exemplo de vida a ser seguido aí no orbe. É um exemplo de vida dedicado à caridade e ao esclarecimento. Aguardamos o vosso esmero a seguir o bom caminho para que assim possamos ajudá-los a nortear o vosso rumo. Não queremos dizer que tereis a vida facilitada, porém, estando no bom caminho, com certeza tereis Jesus olhando por vós. Jesus olha por todas as sua ovelhas, mas as que seguem o bom caminho estão logo abaixo de seus olhos. Confieis, tenhais fé e perseverança, os frutos serão certos após as tormentas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A cólera II


A cólera retira do homem a razão, assume o seu controle e age sem escrúpulos contra aquele que lhe é caro. Amarga uma situação de tal constrangimento que no primeiro momento após a crise, cai em si e rapidamente, dependendo é claro do seu estado evolutivo, se arrepende de sua atitude iníqua.
A postura a ser tomada quando identificamo-nos com um comportamento deste tipo é a de oração e vigilância. Com a observação contínua identificamos os motivos que desencadeiam estas reações e podemos, através da oração, pedir o perdão e o desejo sincero de substituirmos estas falhas pelas virtudes que representam os valores da caridade, como por exemplo a indulgência, a mansietude e a compreensão dos nossos irmãos. Eis o preceito de Jesus: "...batei à porta e ela abri-se-vos-á..."

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A cólera I


A cólera é outro veneno a correr dentro de nossas vidas. É uma explosão incontida de ira que desventura tudo e a todos que estiverem pela frente. É um ato de tão baixa vibração que carrega o ambiente de espessas nuvens negras e que custam a dissipar-se. Afeta negativamente a todos que convivem no mesmo ambiente. Desafortunado é o ser a quem tem o destino a reação da cólera. Infecta-se de tal maneira que permanece por um bom tempo com o seu moral abatido. O agente da cólera é responsável pelas agruras que descarrega. Dentro dele, vive um instinto muito forte que se aproxima da ferocidade bestial do animal predador. Porisso, o ser colérico torna-se um indivíduo instável com o seu humor desequilibrado. Em um momento está bem disposto e no seguinte porta-se como uma fera que ataca impiedosamente. Este impulso acontece à sua revelia e é de difícil controle. Quando se vai ver, já foi. Neste momento de explosão o ser diz absurdos que não os mede para falar. É prejudicial ao bom convívio com as pessoas que o cercam, a ponto de desarmonizar completamente o ambiente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Perdão II


Por outro lado, quando ainda possuimos um apego mais íntimo com a matéria, quando ainda não permutamos o egoísmo em troca da caridade, não possuimos amor suficiente para perdoar. O máximo que conseguimos fazer para suprir esta falta, é racionalizarmos a situação, gerando através da mente, um esquecimento das faltas alheias. É porisso que frequentemente se confunde perdão com esquecimento. O primeiro vem do coração e o segundo vem da mente. O amor liberta quem nos ofende. Aquele que é sincero, mas que ainda não catalizou o amor em si, apenas posterga o reencontro congelando o sentimento ferido. Quem persiste em contrariar Jesus, permanece no emaranhado dos espinheiros e das torturas de suas faltas. Quem não perdoa e nem esquece revolve-se no lodo do rancor e ancora-se ao covil de sua jaula aguardando o transbordo do egoismo.
O perdão interrompe a vibração perniciosa das faltas alheias. Transforma a ação vibratória negativa dos pensamentos alheios em energia sem ação, a não ser para aquele que a gerou. Portanto, precisamos buscar o amor para que possamos perdoar.