quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Quando não ouvimos nossa consciência


O sofrimento é a dor da alma. É a penalização que o espírito sofre por causa das escolhas erradas. Toda vez que deixamos de ouvir a voz da consciência, nós erramos. Perdemos a ligação com a lógica do Universo para dar ouvidos à nossa imaginação. Tentamos provar ao Universo que estamos certos, que apenas nós temos a verdade e que a voz da consciência está equivocada.
Esta má escolha nasceu no momento em que teve consciência de si mesmo e pensou ser único a entender o mundo. Tornou-se vaidoso e orgulhoso quando disse para sí mesmo que era auto-suficiente, que era inteligente e que tinha todas as condições de impor ao Universo a sua forma de ser. Mostrava ao mundo como era a forma de se manifestar. Como sabia se portar sem depender de ninguém, sem se subordinar a nada e a quem quer que seja.
O homem então se tornou deus, e Deus era a platéia do homem. Deus sendo representado pela voz da cosciência, foi relegado a coadjuvante da criatura. Assim, do meio de todo este emaranhado de caprichos e paixões nasce o egoísmo. Sendo auto-suficiente, o homem entendeu que era o senhor de tudo e de todos; de tudo porque ele podia decidir o destino de suas posses e de seu caminho, e de todos porque descobriu o poder de manipular o seu semelhante para o seu bel prazer, para adorarem-no.
Depois de criado e institucionalizado o ego, diversificaram e requintaram-se as suas manifestações decorrentes deste tronco equivocado. Seu comportamento cultivou a preguiça, vaidade, orgulho, gula, etc... Mais tarde passou a encontrar contraposição de suas idéias e seus domínios, originadas pela liberdade de seus semelhantes. Deparou com as suas fronteiras, constatou os domínios do seu semelhantes (outros deuses como ele), e planejou a disputa para ganhar supremacia. Não podiam haver mais deuses além dele. Veio então o arsenal das dispersões egoísticas como a cobiça, inveja, avareza, ira, cólera e tantas outras perniciosas que cada vez afundavam mais a voz do amor em seu coração.
Mas Deus na verdade, quando criou o homem, plantou de forma indelével em seu coração a semente do amor. Indestrutível, é o mapa que temos para retornar à casa do Pai, é a voz da consciência que nos dá o conselho do bom caminho. E é somente com o amor que o homem consegue completar seu ciclo imortal.
Então, cansado de guerrear e de se desgastar, o homem concluiu que o sofrimento lhe acompanhava, e que estava relacionado com as suas decisões e seu comportamento no erro. Precisava por um fim a isto porque também percebia a presença inquietante das suas falhas, em constante combate com a sua semente de amor original, sua voz da consciência. Era Deus tentando lhe levar ao arrependimento. Também lhes falavam e dirigiam preces, aqueles que lhes eram caros mas que já se haviam redimido. Firmavam-lhe compromisso pela união fraterna através de votos de bons sentimentos. Contribuiram com forças a lhe brotar em seu âmago regando-lhe a sementinha para resgatar sua expressão no bem. Porém, enredado que estava, sentia-se impotente para buscar aquela voz do bem que conhecera outrora.
Arrasado e impotente rende-se ao amor. Decide deixar de ser deus e, reconhecendo seus erros rogou perdão. Aceitou Jesus e quiz aprender a amar.
Quer agora levar aos outros irmãos a notícia do bom caminho para todos juntos trilharem a estrada do amor. Assim começou sua reforma íntima.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O caminho de volta


As principais manifestações de egoísmo são: A avareza, o orgulho, a vaidade, a ira, a cólera, a mesquinhez, a cobiça, a inveja e por aí adiante. Todas estas reações são sempre para privilegiar a sí próprio ou para prejudicar ao outros. O Egoismo embrutece o ser, dificulta o seu avanço evolutivo, prejudica os seus semelhantes e interfere na harmonia do ambiente.
Para iniciar a sua reforma íntima, o homem deve deixar este caráter para trás. Assim, sua mudança pode começar de duas formas. Através do amor que desperta pelos seus semelhantes ou pela dor do sofrimento excessivo, remanescente dos pesados compromissos de suas falhas. A forma mais generalizada é a segunda. Depois de desgastado o egoísmo, o ser experimenta uma saturação de sofrimento excessivo que o faz vergar. Arrepende-se e sente em seu âmago uma vontade de se redimir, passa a escutar a voz de sua consciência que nada mais é do que a sementinha do amor a germinar. Com sentimento de culpa ele então roga ao Pai perdão de forma sincera. É neste momento que inicia a cultura do amor em seu coração e, a partir daí, atrai bons espíritos amigos benfeitores. Agora ele passa a aceitar seus erros, percebe que se não for através dos seus valores e das suas virtudes, substituindo o egoísmo pela caridade jamais conseguirá trilhar o caminho da sua auto realização. Então ele continua sofrendo porém sereno. Está seguro que seus compromissos serão quitados com o trabalho no bem. Resigna-se e vê seu semelhante com amor e ajuda-o a seguir seus passos de redenção. Este é o início de sua reforma íntima.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A criatura egoista.


O egoísmo representa o conjunto de atitudes que nos trazem para nós mesmos, o centro do Universo. A incerteza da vida eterna dá uma sensação de que as nossas experiências ocorrem apenas aqui e agora, e que o término da vida trás o final de tudo. É porisso que as atitudes destas pessoas são desta forma, querem tudo pra sí e gozar todas as satisfações possíveis sem se importar com os outros. Suas paixões são o motivo de sua vida. Diz-se por paixão o apego e a dependência emocional exagerada que se dá à matéria. Por não acreditar na vida futura e por querer garantir a realização de seus próprios caprichos, o homem acaba por esquecer o amor. Esquece da carência de seus irmãos. Cai em um emaranhado complexo de comportamentos escusos, imaturos e equivocados que o faz contrair pesados compromissos de regeneração perante seu semelhante, a divindade e consigo mesmo. A voz de sua consciência fica abafada e os benfeitores protetores não encontram via de ajuda para intuí-lo ao bom caminho. O ser egoista pensa apenas nele mesmo. Coloca sempre em primeiro lugar os próprios interesses e o seu semelhante fica relegado em segundo plano.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A confiança no Bem


Tenhais confiança irmãos, acrediteis no Pai e em Jesus, pois este é o caminho e a vida. Não vos preocupeis com os problemas do dia-a-dia, deveis ser responsáveis e arcar com os vossos compromissos mas sempre com serenidade. Ser sereno é ser confiante e ter segurança em sí. É saber que a vida é um aprendizado e nela construis o vosso valor espiritual. Portanto, nada que vierdes a fazer dentro do bem tereis que vos arrepender. Nosso Pai aguarda com a porta aberta aquele que é confiante no bem e que olha o seu irmão com respeito, carinho e dedicação. Este é o caminho a seguir. É o caminho onde se constróem homens para os próximos tempos. A Terra é hoje, a forja de novos homens para a Terra de amanhã. Não percais mais tempo amigos, estamos confiantes em vós e esperaremos para vos saudar no final desta estrada que é a vossa presente existência. Mantenhai-vos no bem. Vos dizemos que vale a pena e não vos arrependereis.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Esperança


Queremos vos dizer que nos dias atuais, com o sofrimento em todas as camadas sociais, não vos resta esperar nenhum milagre de terdes resolvidos todos os vossos problemas. Mas podeis esperar sim a possibilidade de encontrardes o caminho que vos leva ao consolo íntimo para amenizar as vossas aflições. Sabeis que as dificuldades são muitas mas também sabeis que a esperança é o bálsamo que vos traz o alívio das vossas inquietações.Durante a tempestade o dia fica cinzento, frio e o ambiente é daqueles em que parcece que o mundo vai acabar, mas sabeis que, acima das nuvens, continua o sol a brilhar. A esperança é a força de confiança em Jesus que vos faz lembrar que mesmo nos momentos difíceis, ele está lá para vos cuidar. E é assim que deveis pensar; o vosso sofrimento parece uma tempestade, mas, a tempestade fica e vida, esta continua. Tenhais sempre confiança e fé em Jesus, pois ele é o semeador de amor em vossas vidas.