quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Perdão II


Por outro lado, quando ainda possuimos um apego mais íntimo com a matéria, quando ainda não permutamos o egoísmo em troca da caridade, não possuimos amor suficiente para perdoar. O máximo que conseguimos fazer para suprir esta falta, é racionalizarmos a situação, gerando através da mente, um esquecimento das faltas alheias. É porisso que frequentemente se confunde perdão com esquecimento. O primeiro vem do coração e o segundo vem da mente. O amor liberta quem nos ofende. Aquele que é sincero, mas que ainda não catalizou o amor em si, apenas posterga o reencontro congelando o sentimento ferido. Quem persiste em contrariar Jesus, permanece no emaranhado dos espinheiros e das torturas de suas faltas. Quem não perdoa e nem esquece revolve-se no lodo do rancor e ancora-se ao covil de sua jaula aguardando o transbordo do egoismo.
O perdão interrompe a vibração perniciosa das faltas alheias. Transforma a ação vibratória negativa dos pensamentos alheios em energia sem ação, a não ser para aquele que a gerou. Portanto, precisamos buscar o amor para que possamos perdoar.

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